terça-feira, 19 de julho de 2011

A espera

Certas coisas me assombram.
O desconhecido continua sendo grande mesmo após tantas revoluções.
Grandes seres, poucos seres. Os bons são realmente a maioria? Como pode ser tantas diferenças em, coisas tão semelhantes?
Quanto menos reflito, menos dúvidas tenho. Quanto mais reflito, mais receio carrego. Eu tenho medo da mudança... E tenho medo de que nada mude.
Em dias como os de hoje, tranco o portal do meu mundo. Fecho todas as janelas. Me isolo. Deixo a imaginação tomar conta dos meus sonhos... Quando acordo, ando alguns passos e, percebo que continuo cercado de futilidades e materialismo.
Fecho os olhos novamente. Persisto em correr, mas caio no mesmo abismo... Já não consigo interligar minha infância ao resto dos meus dias. Sinto como se minha vida tivesse apenas dez anos... Continuo temendo, continuo frágil, continuo aguardando por coragem.