quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sei lá, sei lá...

Outro dia, ouvi de uma pessoa com quase o triplo da minha idade que, adolescente sente tudo em dobro. Desde então, venho ponderando minhas atitudes e, conclui que talvez esse pensamento esteja realmente correto. Mas penso em adolescentes ''mais maduros'', aqueles que estão entrando na fase adulta. Aqueles que não são crianças, nem adultos. Possuem tamanho e vontade, porém, não têm poder e/ou determinação.
É tudo tão novo. Confesso que chego a desejar viver minha infância novamente e, não precisar carregar tantas responsabilidades. Ao mesmo tempo, sinto que seria covardia não enfrentar esses desafios e , sinto que preciso tomar decisões, aliás, aprender a tomar. Então, deduzo que essa fase consegue ser a pior e a melhor ao mesmo tempo. A melhor pela juventude, pelas novas experiências e, a pior por exigir tanta responsabilidade de uma hora pra outra.
Essa é a parte da vida em que eu chamo de ''período vulnerável''. Muitos são fortes, muitos não. Muitos começam estragar sua vida nessa fase, muitos conquistam quase tudo na mesma.
Agora é momento de se apaixonar, de se aventurar e, de ''criar juízo'' também. É hora de aprender como montar sua independência, aprender a lidar com relacionamentos pessoais e profissionais, de aprender a se multiplicar em mil para dar conta de tanta novidade e, de aprender que o tempo realmente passa e não volta.


(Renan W. P. Costa)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Quem irá nos proteger?

Acho que não faz tanto tempo que venho aprendendo o que é amar. Um amar diferente, amor por um dentro e um fora. Amor inconsequente que, brota de um nada.
Conforme crescemos e amadurecemos, percebemos que a vida é mais complexa do que pensamos. Hoje consigo saber o quão difícil é, sentir-se frustrado ou, impotente.
Essa estrada que chamamos de vida é mesmo uma rosa, uma flor. Para chegarmos em suas pétalas, é necessário que passemos pelos espinhos. Sim, por esses difíceis espinhos.
Esse medo de perder, junto com essa distância física, faz com que isso seja um espinho bem encravado. Essa insegurança impertinente, essa falta de esperança e... E então? O que fazer?
São nesses momentos em que percebo o tamanho da minha idade. São tantas responsabilidades, dependências e medos, juntos de, tantos outros sentimentos misturados e confusos...
O jeito é, acreditar em si, sem deixar que tudo isso seja maior que seu poder de enfrentar. Mostrar que, você é tão forte quanto a teimosia dos seus obstáculos.
Não desistir de viver. Viver essa vida, viver esse amor. Arriscar, perder, persistir e ganhar. Nessa altura, já não importa mais aonde e o porquê, só importa o que sentimos, só importa eu, só importa você.


(Renan W. P. Costa)