Eu quero deitar no lar
dos meus pensamentos,
e nele encostar até os
olhos apagar.
Os dedos que agarram
as fumaças,
comandam a orquestra
que te faz rodar,
dançar, brilhar.
Teus lábios de vinho,
desenhados, traçados e
estampados em notas,
só sabem assobiar.
Eu vou deitar no lar
dos meus pensamentos.
Eu vou vestir
tua pele com
café e leite
quente.