segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Adeus

Passa e passa,
garoa e tempestade.
Passa agora
de mim esta idade.

Vem vermelho,
me saboreie.
Deixe-me sábio
e me bombardeie.

Vá com as águas,
tristezas e dores.
Não volte mais,
poço de horrores.

Nem uma pena
para o que passou.
Deixe ir embora
o que o vento tomou.

É preto e branco
os silêncios bicolores,
e sem mais cores
ele leva meus amores.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Doce primavera

A minha caixinha abriga cinco continentes,
de todos, guarda o mais belo e atraente,
aonde cabe você e alguns montes,
Todos maiores que rinocerontes.

Os campos d'onde trago cores,
são completos como os nossos amores.
Os espaços d'onde trago você,
têm mais rosas do que um buquê.

Hoje a chuva passou,
e consigo tudo levou.
Amanhã a primavera chegará,
trazendo flores ao tardar.