sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Céu azul

Todos os dias vivo um recomeço
Sonhos morrem e outros nascem
Minhas metas, minhas estradas
Meus caminhos, minhas vidas
Já não sei por onde seguir

Duas décadas de indecisão, milhares de dias de investigação
Passo o tempo todo à procura de algo que, nem sei exatamente o que é
Às vezes penso que o algo é felicidade
Às vezes repenso e dispenso

Antes de morrer, à noite, questiono-me: em até que ponto posso ir?
Não existe meio termo, ora pondera, ora não pensa
Preciso mesmo ponderar antes de agir?
Preciso mesmo enrolar-me em faixas com frases do tipo: ''use o bom senso!'' ?

Às vezes penso que o algo é liberdade
Dai-me então um dia livre, dai-me asas
Tirem de mim os limites que impõem sobre minhas mãos
Me poupem do ''certo e errado''
Me privem do ''pode e não pode''
Me livrem do ''faça isso, não faça aquilo''
Dai-me asas, dai-me garras
Dai-me então um céu azul

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