quarta-feira, 18 de maio de 2011

Entre violinos

E no infinito do meu olhar, há magros e gordos. Há os que andam e os que parasitam.
São blocos, pedaços, grupos. Aqui perto tem branco, amarelo.
Lá longe tem vermelho e luxo. Aqui 'tá' frio, 'tá' quente-quente. Lá tá morno, tá GELADO!
Como é grande esse mundo. Como é grande o diferente.
Anos e mais anos melhoram minha miopia. Me aproximam do ideal.
Aqui! ali! onde? quando? Hoje! Amanhã! depois!
Quantas rosas, quantas flores indefinidas pela minha ignorância. Quantas interpretações erradas! Quantos jeitos diferentes de expressar.
Mesmo que eu não ouça o country americano nesse sertão do hemisfério sul, posso gritar por ele daqui, sem ao menos o conhecer.
Consigo ouvir as cordas gritando em meus ouvidos e me fazendo delirar.
Grite mais: "YOU, YOU AND I!". Eu quero mais, eu quero estourar meus tímpanos. Eu quero mergulhar na fantasia do conhecimento.


(Renan W. P. Costa)

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